15 de dezembro de 2008
Tradução da música Elephant Gun
Enterraria meus sonhos no subsolo
Como eu, nós bebemos até morrer, nós bebemos esta noite
Longe de casa, elephant gun*
Vamos derrubá-los um a um
Nós os deitaremos, eles não foram encontrados, não estão por aqui
Que comecem as temporadas! - elas rolam como devem
Que comecem as temporadas! - derrube o grande rei (repete 2x)
E rasgam o silêncio do nosso acampamento à noite
E rasgam a noite
E rasgam o silêncio do nosso acampamento à noite
E rasgam o silêncio, tudo que é deixado é o que eu escondo
O termo "elephant gun" refere-se à uma arma de calibre largo. O nome deriva do uso que era feito dela, isto é, os caçadores de elefantes e/ou de outras caças perigosas.
Letra retirada de sites da internet.
Letra da música Elephant Gun
I'd bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight
Far from home, elephant gun
Let's take them down one by one
We'll lay it down, it's not been found, it's not around
Let the seasons begin - it rolls right on
Let the seasons begin - take the big king down
Let the seasons begin - it rolls right on
Let the seasons begin - take the big king down
And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the night
And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the silence, all that is left is all that i hide
Letra retirada de sites da internet.
12 de dezembro de 2008
Elephant Gun - Clipe original
Vídeo do YouTube
11 de dezembro de 2008
Elephant Gun: música-tema de Capitu
Vídeo do YouTube
Minissérie Capitu
Para quem gosta de literatura, essa nova versão para a tv é um primor, seja pelo texto, seja pelo formato, seja pela atuação dos atores principais.
Para quem gosta de artes e de mídia, Capitu tem todas as ousadias possíveis e inimagináveis: a trilha sonora com uma envolvente música em inglês (veja o clipe acima); a atriz principal, na adolescência, exibindo uma bela tatuagem no braço; o antigo, o moderno e o atemporal em constantes diálogos; uma cenografia de tirar o fôlego; um texto denso, porém ágil; a participação memorável e genial de Michel Melamed (que seja a primeira de várias, na Rede Globo!); a graça, a leveza e o enigma da atriz da primeira fase, Letícia Persiles; o talento e a performance do jovem Bentinho, César Cardadeiro; a direção de arte; a fotografia; as roupas; a iluminação; enfim, a melhor produção dos últimos anos na TV brasileira.
Para quem gosta de marketing, Capitu inova com seu dvd de lançamento, que foi deixado em vários pontos públicos do país para que, quem o visse, o devolvesse em outro lugar para que outras pessoas pudessem ver. Um recurso bastante criativo e que pode ser acompanhado pelo site da minissérie: http://tvglobo.capitu.globo.com/capitu-crossing/
Parabéns à toda a equipe: aos atores, aos diretores, aos roteiristas, aos técnicos, aos pesquisadores de imagens da época e ao nosso grandioso Machado de Assis por uma obra que já fazia parte da nossa história e, que, agora, certamente, já faz parte da história da nossa televisão. A televisão brasileira de excelente qualidade, aquela que tanto nos enobrece, aqui e no mundo.
11 de outubro de 2008
A culpa é do termômetro
Para muitos, foi apenas um compromisso que consta em nosso calendário político. Para outros, que ainda acreditam, como Hannah Arendt, que toda ação é política e que só podemos mudar o nosso mundo, via participação política, foi um período de agitação, de defesa de pontos de vista, de argumentação, de debater idéias e ideais. Há também os apaixonados, sejam os mais preparados intelectualmente ou os mais necessitados, que, em suas vidas repletas de paixão pela causa pública e pelas dificuldades, fazem desse período uma festa de cores, de palavras de ordem, de reativação de símbolos cívicos, de uso, às vezes, carregado, de adesivos e bandeiras e tudo o mais que a atual legislação eleitoral permitiu - o que não foi muita coisa para quem acompanha a evolução das normas eleitorais em nosso país, numa atitude muito consciente e responsável das autoridades - diga-se, de passagem -, as músicas (jingles) que são criadas somente para essa época de briga na busca do voto, no corpo-a-corpo; enfim, aqueles que se expõem e saem às ruas para trabalhar por esse ou aquele candidato.
No entanto, há, justamente, na classe dita política, uma falta total de autocrítica e acham e agem (o que é pior) como se tudo fosse fácil ou totalmente previsível. Para ela, ganha aquele que está liderando as pesquisas e ponto final. Avaliar o quadro partidário local, com suas peculiaridades (e até aberrações em coligações racionalmente inimagináveis), o eleitorado da cidade e as necessidades da população naquele momento histórico da cidade é conversa para boi dormir. Números são absolutos, para esse grupo de pessoas. Para elas, 1 + 1 é sempre igual a 2. Ignoram que a política é uma ciência humana e não exata.
Pois bem, em Jacareí, o candidato a prefeito e líder das pesquisas perdeu.
Com uma das muitas características típicas da cidade, o dia 6 de outubro de 2008, ao contrário do que se viu em outros lugares, foi de desânimo total. Via-se no semblante das pessoas, nas ruas, nas lojas, nas calçadas, no shopping. Um quê de não entendi o que aconteceu e por que deu zebra pairava no ar.
Sim, sociólogos, meus colegas de profissão, a culpa sobrou, primeiramente, para os institutos de pesquisa. Não são sérios, foram comprados, estavam a serviço dos inimigos políticos e da elite dominante da nossa cidade e da região, bradaram os conhecedores da política jacareiense. A pesquisa era mentirosa. A famosa frase: "- Alguém te entrevistou, nessas eleições? E sua mãe, foi abordada em casa por alguém de alguma empresa de pesquisa? E aquele seu sobrinho que trabalha, lá no bairro do meu cunhado, ele foi entrevistado?", voltou a ser disparada, como fazem, freqüentemente, nos anos consecutivos à publicação do Censo, pelo IBGE.
Para resumir, ficam dando cabeçadas para achar um culpado (recorro, novamente, a essa palavra, porque ela é a que mais dá significado mesmo, não se fala em responsabilidade pela perda da eleição e, sim, em culpa) ou culpada e nada de olharem o que está na cara: perdeu-se por incompetência política, pela visão estreita das alianças firmadas pela chamada oposição, pela falta de propostas que fossem ao encontro dos anseios da maior parte da população, pela ausência de planejamento, pelo descrédito na classe política dirigente do nosso país (são tantas denúncias divulgadas em jornais nacionais, dia após dia), pela aceitação maciça ao governo Lula, pelo desconhecimento de quem era quem, como candidato diferenciado, no que diz respeito ao programa de governo e sua aplicação para a resolução dos problemas da cidade, pelo frio que afastou boa parte das pessoas que não compareceram aos comícios, pelo simples fato de que, hoje em dia, os comícios não atraem mais gente como outrora, pelo já-ganhou antecipado, etc.
É duro quando não se quer enxergar o que se apresenta, a olhos vistos, o que se constatou nas urnas, o que as pesquisas qualitativas e quantitativas indicavam: o caso era sério e requeria cuidados de emergência, alertou-se (e muito) nas últimas semanas.
O doente tinha febre e não era bom sinal.
Infelizmente, mudar de comportamento, ser mais aberto ao diálogo, ter um tempo para pensar nas tomadas de decisões realmente importantes, aceitar os próprios limites e defeitos é algo que nem todos têm. E isso faz a diferença.
Em Jacareí, fez. Mas a culpa, caros blogueiros, foi do termômetro.
Foto do termômetro: http://alinhavos.blogspot.com/2006_09_01_archive.html
25 de agosto de 2008
Cultura: o legado da família real ao Brasil
O objetivo da exposição itinerante de banners é mostrar aquilo que os livros de história nem sempre contam sobre a herança que a família real nos deixou, em termos culturais, quando para cá vieram, na fuga do poderio militar de Napoleão Bonaparte, na Europa. Há, sempre, uma preferência nítida dos aspectos políticos e econômicos aos sociais.
Culture: the legacy of the royal family to Brazil
2 de julho de 2008
Coisas do Brasil: há sempre uma descoberta
Foto: site da Biblioteca do Congresso Americano.
Things in Brazil: there is always a discovery
When we talk in historical research in Brazil, always comes to mind images of old stuff crammed in a corner any division in any public or a lot of packing case in a deposit of a museum, emphasizing the difficulty in gaining access to this material. It is not always so. Navigating the Internet, I have discovered this wonder of the document part, which deals with the grant, made by D. Joao VI, a nobleman of the title of the Christ's Order (the highest decoration that has existed in the nineteenth century, given by Portugal in its noble). This transfer of ownership of the coat of arms to Antonio Nunes de Sales Berford Moreira da Silva has occurred in 1814. The Christ's Order is the successor of the Knights Templar, who have helped the Portuguese much in battles against Muslims, rewarded with vast territories and political power in centuries XII and XIII. Besides beautiful as historical document - Click on the photo to enlarge - this shows the permission of the Sales Nunes Berford Moreira da Silva's family genealogy. And guess where I have met with? At the site of the Library of Congress. Yes, there was even, there is no typing error. Are you surprising? Me too. Well, the good of all this is that there is already a partnership between it and our National Library for the scanning of books, maps, manuscripts, paintings, prints and photographs and making them available on the Internet. This is the project "Brazil and the United States: Expanding Frontiers, Comparing Cultures" which explores the history of Brazil, the interactions between the two countries in the seventeenth century until today, in addition to comparisons and draw parallels between the culture and history Brazilian and American. If you also have a passion for historical documentation and is already curious, follows the web address: http://international.loc.gov/intldl/intldlhome.html. To further facilitate our operation, the site is a bilingual version. There is also a link to the site of the National Library: http://www.bn.br/bndigital/. For now, there are many documents, but the project, launched in 2003, is still in progress and more material should be added to that collection. Let us pray so that there is much to see and dazzle, as the documentation above.
Photo: site of the Library of Congress.
25 de junho de 2008
Homenagem à antropóloga Ruth Cardoso
Ruth Cardoso
24 de junho de 2008
Uma mulher que deixa saudades
Estou triste e já sinto a sua falta.
Não só porque ela foi uma pessoa importante, já que seu marido foi Presidente do Brasil. Não só porque ela desempenhou seu papel de primeira-dama com uma simplicidade única e com muita discrição. Não só porque ela teve uma vida de pesquisadora que qualquer socióloga invejaria, com passagens pelas universidades do Chile, da França e dos Estados Unidos. Não só porque ela falava num tom baixo, nada submisso, e com aquela doçura que nos remete aos dedicados e competentes professores de antigamente. Não só porque ela possuía um senso crítico fantástico sobre a precariedade da educação e da pesquisa no Brasil. Não só porque acompanhei, como sua aluna na USP, parte de sua trajetória como uma grande conhecedora dos movimentos sociais, uma de suas especialidades como antropóloga. Não só porque suas aulas eram uma delícia de aquisição de conhecimento, já que ela era aberta às temáticas sociais e políticas mais modernas do comecinho dos anos 80. Não só porque ela possuía a segurança necessária em nos transmitir conceitos tão novos até mesmo para uma renomada faculdade como a FFCLH. Fico triste, porque Ruth Vilaça Correia Leite Cardoso, nascida em Araraquara, interior de São Paulo, deixa um vazio intelectual num país que precisava de, pelo menos, outras 100 Ruths para poder ter futuro, poder fazer um planejamento consistente e a longo prazo, capaz de realizar as transformações sociais que nos possibilitem sonhar com uma nação de gente, não um aglomerado de pessoas soltas e entregues à sua própria sorte. Com a morte da Ruth, o país perde um tipo de detentor do saber que só se contrói muito raramente. Perde a chance de dialogar, de ter bom senso, de se orgulhar de uma mulher que foge ao estereótipo atual tão humilhante para o gênero. Perde a delicadeza. Perde quem fundou uma capítulo à parte, em nossa história recente, de luta sem estardalhaço, do fazer sem aparecer. Perde a classe. Perde a postura. Perde uma de suas mais brilhantes intelectuais. Perde o Brasil, perdemos todos nós.
Foto do site http://paginas.terra.com.br/educacao/projetovip/0920.htm
19 de junho de 2008
D. João VI, rei de Portugal, inventor do Brasil
12 de junho de 2008
7 de junho de 2008
Jacareí e seu patrimônio histórico
Com a descoberta de ouro de aluvião, o trânsito de pessoas, animais e gêneros entre o litoral e a região intensificou-se. Segundo o historiador Capistrano de Abreu, ao final do século XVII, em torno da atual cidade de São Paulo, existia uma área que prosperava com um considerável número de vilas, entre elas Mogi das Cruzes, Taubaté e Guaratinguetá. É dessa época que é registrado o início do povoamento de Jacareí com o nome de Villa Nossa Senhora da Conceição da Parahyba, pela iniciativa de Antônio Afonso e seus três filhos, mas há estudos recentes que mostram que a fundação de Jacareí foi feita por um grupo de moradores, liderados por Diogo Fontes. A Carta Régia, de 27 de outubro de 1700, que criou a Comarca de São Paulo, alterou o nome para Villa da Parahyba. Elevada à Vila em 1653, Jacareí tornou-se cidade em 03 de abril de 1849. Foi com o ciclo do café no Vale do Paraíba que a cidade conheceu o desenvolvimento, deixando de ser somente um local de parada e de abastecimento de mercadorias para os que aqui passavam rumo à corrida do ouro em Minas Gerais. Acredita-se que o núcleo do povoamento foi a área ao redor da Capela do Avareí, sendo seguido para as proximidades do Largo da Matriz, que foi urbanizado na década de 30 do século passado. É aí que se realiza anualmente a festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora Imaculada Conceição.
Merece destaque especial o prédio do Solar Gomes de Leitão, construído em 1857, já que foi ali que aprendi a ler e a escrever, em 1970, quando funcionava a Escola Estadual de Primeiro Grau Coronel Carlos Porto. Com características arquitetônicas ecléticas, o casarão de taipa de pilão concilia elementos dos estilos neoclássico e colonial. Tombado em 1980 pelo CONDEPHAAT, seu processo de recuperação durou mais de dez anos. A edificação, atualmente denominada Museu de Antropologia do Vale do Paraíba (MAV), reviveu suas noites de glória, em 1992, quando foi reaberta ao público, com a encenação da chegada de seu primeiro proprietário, o bem sucedido fazendeiro de café e um dos principais acionistas na construção da Estrada de Ferro São Paulo - Rio, João da Costa Gomes de Leitão. Recomendo uma visita ao site http://www.anpf.com.br/histnostrilhos/historianostrilhos14_janeiro2004.htm que nos conta a importância desse personagem para a história da ferrovia brasileira. Uma outra curiosidade encontrada na pesquisa que fiz pela internet é que, em uma das várias reformas realizadas no período em que o MAV serviu de grupo escolar, temos a figura do engenheiro e escritor Euclides da Cunha como responsável pela supervisão das obras. Sob a administração da Fundação Cultural de Jacarehy, o atual acervo do museu conta com peças de cerâmica figurativa, imagens paulistinhas, quadros de pintores primitivos, presépios, esculturas e bonecos.
É parte dessa história de Jacareí que você pode ver resumida no clip realizado pela Cristina Brum, com as fotos de autoria do Laerte Pupo, um retratista incansável do cotidiano da nossa cidade.
5 de junho de 2008
A Sucessora
Foi entre 1978 e 1979 que a TV Globo levou ao ar a novela A Sucessora. Baseada no livro homônimo de Carolina Nabuco, a história trata de uma jovem que se apaixona por um viúvo e se sente ameaçada com a figura da primeira esposa que, envolta num clima de mistério, parece desaprovar a nova união de seu amado. O papel da governanta como guardiã da memória da falecida é peça-chave para que o passado e o presente se fundam, aumentando ainda mais a trama do enredo. Ao ler esse breve relato, você deve estar se perguntando de onde conhece essa história, certo? Pois bem, é aí que se descobre mais uma dessas ironias do destino. O tema abordado em A Sucessora ficou mundialmente conhecido após a publicação do livro Rebecca da inglesa Daphne du Maurier. Carolina Nabuco teve seu livro publicado em 1934 e Rebecca foi lançado em 1938. Além da ordem cronológica favorecer a autora brasileira, o fato de a mesma ter enviado seu original para editores ingleses também vem se juntar à hipótese mais crível de que houve plágio por parte de Daphne, que teria lido o original de A Sucessora antes de estrear seu romance. Infelizmente, foi a obra de Dauphne que ganhou, em 1940, sua célebre versão para o cinema, sob a direção de Alfred Hitchcock: Rebecca, a mulher inesquecível. Carolina Nabuco teve de se contentar com a novela da Rede Globo, adaptada por Manoel Carlos. As duas autoras já faleceram e, assim, o enigma de quem copiou quem permanecerá indecifrável para as próximas gerações de leitores. E a cada página de cada um dos livros, seja o da brasileira, seja o da inglesa, estaremos sempre com aquele gostinho de que a vida real também pode produzir excelentes histórias. Abaixo, confira a graciosa abertura da novela de Carolina Nabuco que obtive no YouTube.
4 de junho de 2008
Aniversário da Cristina
Fazer anos é sempre sinônimo de comemoração. Fazer 60 anos é tempo de reunir família e amigos para festejar com muita alegria. E assim foi o aniversário da Cristina, nossa querida amiga, no último dia 1, em Ribeirão Preto. Não pudemos ir, mas acompanhamos os preparativos e, do lado de cá, mandamos nosso carinho e nossos votos de muitas felicidades. Para que mais pessoas possam ver como foi a reunião, segue o link com o comovente filme produzido em segredo pela Isabel e entregue como presente-surpresa no sábado.
7 de maio de 2008
Dia Das Mães
Por mais que eu tente escrever um poema ou uma crônica, sei que não chegarei nem aos pés de um texto que acho belíssimo do Carlos Drummond de Andrade e, por isso, prefiro dividi-lo com vocês, logo mais abaixo.
Para a Myriam Pupo, Sylvia (minha adorada mamãe) e Cristina Brum (que me cedeu a foto), que, por motivos claros e outros que só falam ao coração de cada um dos seus filhos e filhas, realizam com muita desenvoltura a bela e difícil arte de SER MÃE. Que Deus as conserve por muitos, muitos e muitos anos ao nosso lado para que todos sejamos abençoadamente recompensados - maridos, filhos, netos, genros, noras e sobrinhos. Amém!
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
6 de maio de 2008
Meu amigo
Originally from one of the most traditional kennels of São Paulo, he is 3 years old and he has came to me very small, right from the owner's house, at Batatais Street.